A história começa com um novo Mongul enviando seus soldados para a terra, os Warzooms. Acompanhado dos soldados, surge um grupo de escravos que iniciam os maiores mistérios da história, essa raça conhece um idioma morto de Krypton, e pode representar uma grande ameaça para todo universo, cabe a um Superman enfraquecido lutar com as frotas de Mongul enquanto protege e descobre mais sobre eles.
Enquanto a história caminha para que os mistérios sejam revelados, uma tecnologia alienígena acaba por ser uma fagulha de tensão entre os humanos e os atlantes, que pode acabar se tornando em uma guerra. Superman se vê divido entre amenizar o conflito entre os humanos e atlantes, e salvar os escravos do Mundo Bélico, e apesar da história indicar que toda trama relacionada aos escravos é na verdade uma armadilha de Mongul, Superman decide ir mesmo assim, afinal como ele poderia virar as costas para pessoas que precisam dele?
Desde que li “Future State: Superman: Worlds of War” de Phillip Kennedy Johnson (The Last God, Alien) e Mikel Janin (Batman, Grayson), uma história focada na discussão de um grupo de jovens sobre o destino do Superman após seu misterioso desaparecimento, me tornei fã do escritor, que nessa história, questiona o que torna esse personagem interessante, a conclusão da obra é que não são os seus trajes, vilões ou até mesmo habilidades que tornam o Superman, Superman, mas sim sua bondade. O personagem representa os valores primordiais de ser um super-herói, ele representa a sua essência: Ajudar pessoas. O escritor compreendeu a característica mais óbvia do personagem e a elevou.
Mongul se torna uma peça central da história, a escolha de criar uma nova versão do personagem, tornando-a uma versão mais assustadora e preparada que a versão anterior que conhecemos, não poderia ser uma decisão mais certeira. O novo Mongul trás consigo uma áurea de terror e mistério em todas as aparições, não sabemos suas intenções, mas sentimos que ele pode causar muitos danos no Homem de Aço, faz muito tempo que não sinto uma verdadeira sensação de ameaça nos quadrinhos, mesmo sabendo que o Superman não pode morrer, e se morrer ele vai voltar, a maneira que o personagem é escrito causa essa sensação de insegurança. Kennedy transforma o Mongul em uma antítese do Superman, se o Superman representa: bondade, amor e liberdade, Mongul representa a maldade, ódio e submissão. Se o Superman é a essência do que é ser herói, Kennedy consegue reformular Mongul o tornando um vilão perfeito, o próprio mal em essência.
Ao assumir o título Action Comics, Kennedy e Daniel Sampere (Dark Crisis, Injustice 2) escolhem ir na direção oposta a um mercado onde as histórias são pensadas de maneira compacta, com o objetivo de serem vendidos em pequenos encadernados. Eles arriscam apostando na construção devagar de um épico do Superman, colocando o personagem em situações novas e desafiadoras enquanto fortalece todo o mito em volta da figura do Superman.
O Review
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No geral eu não sou muito fã do azulão, mas fiquei com vontade de ler essa qh.
Nunca fui fã do super babaca…
Continuo não sendo,só vim pela imagem dele todo ferrado kkkkkkkk!!!!