Após o sucesso em Descenders e Robin e Batman, a dupla Lemire e Dustin Nguyen está de volta com mais um quadrinho para os fãs do Lemire ( Me chamaram? 😏), e estas são minhas primeiras impressões sobre essa história.
Apesar de a história ainda estar em andamento, já me empolguei bastante com o que vi e pelo tema abordado, um mundo distópico sempre será uma boa pedida, e se ele vier acompanhado de um grupo de crianças a lá Garotos perdidos esse cenário fica ainda melhor.
O tempo parece não passar na distópica Los Angeles quando se tem longevidade, principalmente quando se é criança e o que mais se quer é se divertir, mas claro, só até antes de um novo nascer do Sol 🧛🏻♂️. Mas, longe de estarem em um mundo colorido, os dias se tornaram anos e a esperança de um mundo novo foi se esvaindo.
Romie, Yui, Lucas, os gêmeos Ronni e Raymond, Billy, Bats, Vickie, estão completamente sozinhos nesse mundo, onde todos os dias parecem iguais, sempre à espera de alguém que retornaria para buscá-los, mas após 100 anos essa promessa já parece ter perdido sua validade, estão por sua própria conta, uns pelos outros .
Em meio às frustrações de uma vida fadada à repetição, tédio e desesperança, as crianças não têm outra opção a não ser continuar. Antes mesmo da possibilidade de tentarem algo novo, são surpreendidos em meio ao desaparecimento de Rommie, descobrindo que não estão mais sozinhos.
Essa nova história, apesar do tema, parece que seguirá a fórmula Lemire envolvendo uma pitada dramática e familiar. Senti confiança no roteiro, muito bem estruturado, e as artes de Dustin Nguyen mantêm um clima mais sombrio em seus tons de cinza, com pequenos momentos de cores vermelhas para dar destaques no decorrer das páginas.
Os jovens seguem o seu roteiro diário: brincar de pique, pular de prédios, caçar ratos e se esconder ao nascer do Sol, essa rotina aos poucos foi se tornando um pesadelo, uma repetição de um filme ruim. Era impossível saber se um dia alguém ainda retornaria para buscá-los e não fazia mais sentido continuar seguindo as regras de pessoas que sequer estavam por lá, elas ansiavam por mais.
Cansados de se manterem presos dentro dos limites da cidade, saíram para explorar o desconhecido, precisavam descobrir o que o outro lado escondia, e o porquê de as ordens dizerem para nunca cruzarem as essas linhas (convenhamos que, para crianças, eles esperaram demais).
Mas, o clima familiar de Little Monsters logo se encerra, quando as crianças ficam com opiniões divididas sobre seguir seus instintos em busca de sangue ou manter os poucos traços de humanidade que ainda tem. As consequências de uma decisão tomada por impulso, pode pôr todos no grupo em perigo.
Os segredos ainda não revelados dessa trama só virão à tona nas próximas edições, até o momento apenas edições foram publicadas, e as últimas já tem data prevista para 2 de novembro e 7 dezembro deste ano. Só então nós poderemos desvendar a origem da pandemia que levou o mundo à quase extinção, quais eram os planos dos vampiros e também dos humanos sobreviventes.
Estou bem ansiosa para os próximos volumes e para esse desfecho dos Garotos perdidos do Lemire. O que acharam até aqui? Empolgados para os próximos capítulos? Fiquem com o trailer da Image para despertar sua curiosidade. Até a próxima!
O Review
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